Teu olhar me seduz
a mergulhar em tua íris,
fruindo em teu oceano
enquanto te amo.
Eu, ser amante, me encontro
envolto em teu instante,
mas atordoado me perco
em teu universo errante.
Esse amor, inconsequente,
envolve coração e mente
em brumas vespertinas
a ofuscar nossas retinas.
Nessa entrega completa
o amor sem limites
não admite convites
nem para andar de bicicleta.
Mas a impressão de te perder
é tão imprecisa e errática
quanto a chance de te conter,
pois, no amor, és pragmática.
És harpia livre a voar.
És sereia a encantar.
Escolhes teu céu, teu mar
e teu modo de amar...
Alguém interessado em usar a poesia como uma crônica poética do cotidiano, com realismo e imaginação. Com mais de 30 anos no magistério superior tendo lecionado em Instituições de Ensino no Rio de Janeiro. Mestre em Engenharia.