Suburbano de alma,
suburbano raiz
não escondo o que me amalgama,
nem ouço quem apenas se diz.
Lá não estou mais.
Hoje, não moro no subúrbio,
mas esquecer não sou capaz.
Das lembranças sobraram murmúrios
que relembro em paz.
Jogava bola de gude no triangulo,
soltava pipa no terreiro,
de rolimã toda ladeira descia,
e as férias eram só alegrias.
A memória não esquece
daqueles momentos de moleque,
vivendo a perdida inocência,
sem qualquer consciência,
na lembrança do subúrbio da infância.
Alguém interessado em usar a poesia como uma crônica poética do cotidiano, com realismo e imaginação. Com mais de 30 anos no magistério superior tendo lecionado em Instituições de Ensino no Rio de Janeiro. Mestre em Engenharia.