Toda vez que me vejo
onde o desejo
é mais forte que o real
sinto-me sideral...
Percebo, bem de perto,
no céu aberto,
a eterna nave celestial!
Lua, que nos circunda, tal qual.
Vago perdido em devaneios,
na busca de sentidos,
embriagado, por demais, para expressar
o meu encantamento pelo luar.
Esqueço o chão que piso,
com franco sorriso
contemplo a ilusão,
então, improviso...
Declamo um poema,
clamando por órbita
que contorne meu dilema
e, finalmente, me torne fiel selenita.
Alguém interessado em usar a poesia como uma crônica poética do cotidiano, com realismo e imaginação. Com mais de 30 anos no magistério superior tendo lecionado em Instituições de Ensino no Rio de Janeiro. Mestre em Engenharia.