Pessoas sufocadas,
sem ar para respirar,
arfam ansiosas
por graças que as façam lutar.
Morbidamente seguem
insanos mentores,
que as conduzem
ao imo de seus temores.
O que sobra de oportunismo
a esses menestréis do cinismo
falta em sentimento
para ouvir seus choros e lamentos.
Iludidos, ímpios da verdade,
já não conseguem perceber
a mais dura realidade
e vivem apenas para crer.
Creem na imortalidade,
cultuam mandingas e placebos.
Enquanto asfixiam em inverdades
veneram salvadores nocebos.
Alguém interessado em usar a poesia como uma crônica poética do cotidiano, com realismo e imaginação. Com mais de 30 anos no magistério superior tendo lecionado em Instituições de Ensino no Rio de Janeiro. Mestre em Engenharia.