No vaivém de todo dia,
nos encontramos,
eu, você e sua tia.
Eu, sem jeito,
escondi o mau jeito,
enquanto você,
toda singela em flor,
marotamente sorria...
No vaivém de todo dia,
meu coração apaixonado,
apelando para a fantasia,
sonha, com o calor do seu beijo,
enquanto meu peito, minha boca,
todo meu corpo, só desejo,
não se contêm em euforia.
No vaivém de todo dia,
todo minuto perdido,
sem você a meu lado,
dói em meu coração calado,
que relembra a sua voz
no som de cada melodia.
No vaivém de todo dia,
nos encontramos,
eu e você,
sozinhos,
sem sua tia...
Alguém interessado em usar a poesia como uma crônica poética do cotidiano, com realismo e imaginação. Com mais de 30 anos no magistério superior tendo lecionado em Instituições de Ensino no Rio de Janeiro. Mestre em Engenharia.