A sombra revela
uma imagem sobreposta,
imposta na tela.
Do artista, é a sua aposta...
Preto e branco desconstruídos.
Cinzas enfatizando o efêmero
capturando fragmentos de tempo,
na forma de conceitos aturdidos.
Reverberando contrastes,
nuances dos elementos
que constituem partes
de um todo de sentimentos.
Profanando a integridade,
em desestruturado mural,
questiona a falta de liberdade,
e até a própria arte conceitual.
Homenagem ao fotógrafo modernista Geraldo de Barros (1923-1998) pintor, gravurista, fotografo e designer. Participou do modernismo no Brasil, sendo um dos maiores expoentes do movimento concretista.
Alguém interessado em usar a poesia como uma crônica poética do cotidiano, com realismo e imaginação. Com mais de 30 anos no magistério superior tendo lecionado em Instituições de Ensino no Rio de Janeiro. Mestre em Engenharia.