Assim que adentrar a escuridão,
Embriagar-me-ei da noite,
Sentada na beira da Lua,
Em cálice cheio de estrelas,
Perder-me-ei ei em teus braços,
Embebedar-me-ei
Dos teus beijos doces, quentes,
Acariciarei tua pele perfumada,
Com cheiro afrodisíaco de amor pecaminoso,
Levar-te-ei aos mais loucos delírios,
Perdida em ti não serei mais eu,
Serei brisa, serei sopro...
Voarei entre cálices quebrados com estrelas derramadas,
Porque meus sonhos são desejos
Pensamentos soturnos,
São as marcas escarlates,
Deixadas em mim quando me deste adeus...
Petronilha Alice Meirelles
PROFESSORA MESTRE E LÍNGUA PORTUGUESA, LINGUISTA, PSICOPEDAGOGA, ESCRITORA DE LITERATURA INFANTIL E POETISA.