Você diz que as pragas
das abelhas infestam meus jardins,
e diz que não suporta ver as lagartas
enroladas em seus casulos nas copas de minhas plantas;
Você diz que odeia os espinhos de minha roseira amarela,
e que meu cravo branco é coisa de morto...
A praga é você, meu bem;
Que não tem jardins para que
a natureza venha e se acomode
Só tem tijolos enfileirados como um belo ornamento;
e um chão tão duro que rasga a pele ao mero tropeço.
A praga é você, meu bem;
que perde dos olhos a beleza sincera.
Alguém cujo jardim ainda está florescendo.